Petrópolis: do ladinho do Rio de Janeiro

Petrópolis, fica bem pertinho da capital do Rio de Janeiro (66 km). É um destino imperdível para quem deseja conhecer um pouco mais do estado do RJ. Mas o que tem de interessante além da proximidade da capital? Tudo!!! Petrópolis é uma gracinha de cidade, com um clima serrano e muita história para contar. Então prepara seu caderninho para anotar as dicas de uma carioca que adora subir a serra rumo a cidade imperial!!!

A viagem do Rio para Petrópolis é muito tranquila, é possível fazer em menos de uma hora de carro. De ônibus, também é muito fácil, tem a opção de partir da rodoviária Novo Rio e também do Edifício Menezes Cortes (centro). A rodoviária de Petrópolis não fica no centro, mas é de fácil acesso, sendo também uma boa opção para quem deseja viajar de transporte público. O fato é que o translado pra lá já é um belo passeio, pois durante o percurso existe uma paisagem de tirar o fôlego. E a minha primeira dica para quem está de carro é: pare no Mirante do Cristo que fica na estrada (BR-040, km 85). Tem lugar para estacionar, uma pequena lanchonete e uma lojinha de suvenir. Você não vai se arrepender!!!

Estrada para Petrópolis – o passeio começa ali
Mirante do Cristo

Para você que está vindo para o Rio e quer conhecer algo além dos pontos turísticos da capital, ou para o carioca que quer fugir um pouco da rotina, Petrópolis pode ser um lugar ideal para passar um fim de semana ou se preferir até mesmo para um bate-volta. Eu já fiz as duas opções e super recomendo. Para quem vai a primeira vez, um bate-volta pode ser bastante interessante, mas uma coisa te garanto: você vai querer retornar para ficar mais…daí você volta, ora bolas!!!

Nesse artigo, vou compartilhar dicas para quem busca montar um roteiro, seja bate-volta ou para ficar mais tempo na cidade. Para isso busquei no meu baú de experiência e selecionei tudo o que tem de mais especial na cidade imperial com todo carinho para você, caro leitor!!! Aproveite!!!

Pelas ruas de Petrópolis: uma caminhada pela história…

Petrópolis significa cidade de Pedro. Tudo começou com uma viagem de D.Pedro I à Minas Gerais em que no caminho, o imperador pernoitou em uma fazenda na região e ficou encantando com a beleza e com o clima local, adquirindo a propriedade para seu uso pessoal, em especial para o tratamento de sua filha (Princesa Paula Mariana) que era muito doente e acabou se recuperando quando esteve lá. Anos depois D.Pedro II a transformou na primeira cidade planejada do país e moradia de verão da família imperial. Andar por essa rua nos faz viajar no tempo ao observar os casarões antigos, a maioria construído no século XIX e com placas na porta indicando um pouco da história da família que ali morou. É muito bacana!!!

Casa da Princesa Isabel

A Casa da Princesa Isabel foi o local onde a princesa residiu quando se casou com o Conde D’Eu, onde deu a luz aos seus dois filhos e lá viveu até a Proclamação da República. Uma parte da casa funciona como museu com exposições sobre a história da chegada dos alemães na cidade. Não cheguei a visitar, mas parece bem interessante. No final da rua temos a Catedral São Pedro de Alcantra que possui um estilo gótico muito bonito. Por dentro possui vitrais belíssimos e uma parte onde ficam os túmulos da família imperial. Seguindo em frente na direção da Catedral a continuação da Rua Koeler é a Avenida Ipiranga onde podemos destacar as belas construções do século XIX e XX, os prédios são exemplares no estilo neoclássico, eclético e normando. Mais a frente, temos uma Igreja Evangélica Luterana. É o mais antigo templo religioso da cidade e foi erguido com a colaboração dos colonos alemães, sendo uma construção simples, pois seguia a lei do Império que não permitia a ostentação de símbolos religiosos em templos não católicos. Do outro lado da calçada fica o Convento da Virgem. Não cheguei a visitá-lo, mas dizem que seu interior é belíssimo e possui uma missa dominical muito bonita.

Catedral

Andando mais um pouco, temos a Casa Ipiranga, também conhecida como a Casa dos 7 Erros, devido a pequenas diferenças da construção da sua fachada do lado esquerdo para o direito, virou atração turística na cidade. Foi residência de José Tavares Guerra (financista e exportador de café) e construída com mão de obra de imigrantes alemães. A casa mantém suas características originais, com alguns espaços requalificados, como por exemplo, a cocheira, que hoje é o Restaurante Bourdeaux. Parte do material utilizado na decoração do interior do imóvel foi importado da Europa e foi uma das primeiras casas a ter energia elétrica em Petrópolis. O jardim é projeto do mesmo paisagista que projetou a Quinta da Boa Vista (Rio).

Agora vamos retornar o caminho, voltando em direção à Catedral e seguindo mais um pouco em direção ao Museu Imperial. Trata-se do antigo Palácio Imperial, residência de verão da família imperial com função de casa de campo, simples para época, porém elegante e famoso por seus bailes imperiais. Inclusive uma das atrações do local que super indico é o espetáculo Som e Luz que ocorre à noite no próprio jardim do palácio, onde através de luzes e sons é feito a simulação de um grande baile imperial, contando um pouco da história do império no Brasil. Durante o dia, você pode visitar o interior do palácio que na minha opinião é parada obrigatória para o turista de primeira viagem. No interior do museu não é permitido fotografar e filmar (que pena!) para não expor muito o conteúdo e objetos que possuem valor patrimonial e histórico. De qualquer forma, quem quiser obter mais informações pode entrar no site do museu (clique aqui).

O que fazer

Além dos pontos citados acima, existem algumas atrações que são muito interessantes para visitar e super recomendo.

Palácio Quitandinha

O palácio quitandinha foi construído na década de 40 para ser o maior hotel cassino da américa latina. Sua infra-estrutura reunia tudo o que tinha de mais moderno e luxuoso da época e após a sua inauguração recebeu celebridades e personalidades como Carmen Miranda, Greta Garbo, Getúlio Vargas, Evita Peron e até Walt Disney.

Infelizmente meses depois da sua inauguração o casino foi proibido no Brasil levando o empreendimento a dificuldades financeiras levando ao seu fechamento transformando o hotel em um condomínio de luxo. Atualmente a área social e histórica do térreo pertencem ao SESC que o transformou em centro cultural. A parte externa do parque e lago em formato do mapa do brasil é aberto ao público também sendo um convite para uma manhã agradável na beira do lago. A visitação é gratuita valendo muito a pena parar para conhecer esse palácio.

Palácio Quitandinha: Rua Joaquim Rolla, 2 – Quitandinha.

Palácio de Cristal

O Palácio de Cristal foi inaugurado em 1884 e possui uma estrutura inspirada no Palácio de Cristal de Londres sendo um presente do Conde D’Eu para Princesa Isabel para que ela pudesse cultivar suas hortaliças hoje tombado pelo Patrimônio Histórico e utilizado para exposições e eventos.

É um dos lugares mais bonitos da cidade na minha opinião, pois além da arquitetura que é um diferencial, possui um jardim muito agradável. Um convite para um sol da manhã e belas fotos.

Fábrica da Bohemia

A visita a Fábrica da Bohemia, na minha opinião, é uma das atrações mais interessantes de Petrópolis. Mesmo para quem não curte beber cerveja (que é o meu caso) vale muito a pena pois é um museu interativo que conta a história da cerveja no decorrer dos tempos, da marca e do processo de fabricação. Para quem gosta de cerveja então o passeio é um ótimo custo benefício já que durante o passeio tem degustação que compensa o valor do ingresso tranquilamente. Minha dica é fazer o passeio à tarde, ou depois do almoço ou antes do jantar, assim você aproveita para conhecer o restaurante que fica no mesmo local.

O tour é muito bacana uma aula de história do Brasil, pois através da viagem no tempo para explicar a origem da cerveja no mundo, no Brasil e também da própria marca, mergulhamos indiretamente em um pedacinho da história do nosso país, de Petrópolis e da vinda dos colonos alemães. Fiz um vídeo no nosso canal que mostra um pouco desse tour. Se você se interessou pela visita, vale a pena assistir para ter uma pequena amostra dessa atração.

Cervejaria Bohemia: Rua Alfredo Prachá, 166 centro de Petrópolis.

Bauerfest

A Bauerfest é o festival em homenagem ao colono alemão que ocorre uma vez por ano (geralmente meados de junho). Tudo começou no início do século XX, onde os primeiros colonos promoviam uma festa de retorno às origens com música, dança e pratos tradicionais. Em 1983, surgiu a ideia de transformar a festa em um evento para divulgar as tradições alemães e o lugar escolhido foi os arredores do Palácio de Cristal, onde está o cruzeiro que marca a chegada dos pioneiros alemães. Em 1989, a festa se transforma na tradicional Bauerfest com o apoio da prefeitura, entrando para o calendário turístico e cultural da cidade. No local é  montado um palco com apresentações de música e dança folclórica, com bandas tradicionais, barraquinhas com comidas típicas, concurso de chope a metro, entre outras coisas.

São dez dias de muita festa, onde são recebidos na cidade um número de visitantes que cresce a cada ano. Por se tratar de uma festa anual que movimenta bastante o comércio local, você deve imaginar como a cidade fica lotada…Se você não curte agitação recomendo escolher outra época para passear na região. Agora para quem gosta de uma birita e curte um burburinho, a festa é bem animada.

O ideal é se planejar com antecedência para esse período festivo pois a cidade fica o caos. Petrópolis é pequena e com pouquíssima infraestrutura hoteleira quando comparada com outras cidades do estado. Aí você já pode imaginar que durante um evento desses rapidamente os hotéis e pousadas ficam lotados. Para conseguir hospedagem, sugiro reservar com muita antecedência (tipo uns 3 meses antes). Fora que o trânsito também fica bem caótico. Logo, a minha sugestão é NÃO vá de carro!!! Vá de ônibus ou melhor, feche um transporte especializado no Rio (existem várias agências que oferecem esse tipo de serviço) ou até mesmo um carro de aplicativo. Nesse caso paciência é fundamental…logo, minha primeira dica é ir de manhã bem cedo e para quem vai de ônibus a rodoviária fica longe do centro, logo, é melhor saltar no Quitandinha (no quiosque do Alemão) e de lá ir para o centro, mas é preferível do que ficar parado no trânsito, né? Se a ideia é fazer bate-volta, vá de manhã bem cedo e volte no máximo até 20:00 horas. Digo isso porque já fui em várias edições da festa e uma delas passei por uma situação muito difícil…de chegar na rodoviária de não ter passagem para voltar e não ter onde ficar (hotéis lotados). Aí tive que fechar um carro particular por um valor abusivo para voltar para casa. Fica o alerta!

O mesmo alerta fica para quem deseja passear em junho na cidade, nos pontos turísticos. Minha dica é pesquisar exatamente o período que ocorre a Bauerfest e NÃO VÁ!!! Digo isso, pois a cidade fica muito cheia e o passeio muito desagradável, então, se você não pretende ir a festa evite essa data.

Casa Santos Dumont

Já ouvi muitas pessoas criticarem esse museu, dizendo que é pequeno, sem graça, entre outras coisas. Mas após ler minhas dicas, eu garanto que você mudará de opinião…O segredo é entender como um local tão pequenino pode ser interessante ao compreendermos sua história e perceber que os detalhes fazem a maior diferença…

Santos Dumont foi uma grande celebridade brasileira responsável pela projeção, construção e voo de um dos primeiros balões dirigíveis com motor à gasolina. Tal feito aconteceu em 1901 quando em um voo contornou a Torre Eiffel com seu dirigível nº6, transformando-se em uma das pessoas mais famosas do mundo no século XX. Santos Dumont nasceu em 1873 em Minas Gerais e alguns anos depois sua família se mudou para Valença (RJ) e depois para uma fazenda próxima a Ribeirão Preto (SP), que em poucos anos se transformou em um dos maiores estabelecimentos agrícolas do Brasil no cultivo do café. Foi o lugar onde Santos Dumont passou sua infância e já demonstrava interesse sobre mecânica e tecnologia. Aos 18 anos foi emancipado e foi para França completar seus estudos e perseguir seu grande sonho de voar. Faleceu em 1932 em um hotel no Guarujá. Os médicos legistas assinaram seu atestado de óbito como ataque cardíaco, porém as camareiras que encontraram o corpo relataram enforcamento com uma gravata. Dizem que uma possível causa para o suicídio possa ter sido sua visão de aviões em combate durante a Revolução Constitucionalista, causando uma profunda tristeza no pai da aviação. Outros relatam que ele sofria de crises de depressão e bipolaridade durante muitos anos. O fato é que Santos Dumont foi um brasileiro que fez história.

Agora sim vamos entrar na Casa Encantada (assim que era chamada pelo seu antigo morador). A casa foi construída em 1918 em cima do Morro do Encantado (por isso o nome). Na verdade, trata-se de um chalé (uma espécie de loft com mezanino), totalmente diferente de tudo a sua volta (grandes palacetes da época). A casa foi projetada para retratar a personalidade do seu dono e seu modo particular de ver a vida, quase feita sob medida: prática, confortável, multifuncional. O barato de visitá-la é reparar nos detalhes. Começando pela entrada, com a famosa escada da sorte: repare nos cortes dos degraus, tem a medida exata para não bater a canela ao subir e o primeiro degrau te força a começar a subida com o pé direito.

Entrando na casa temos o primeiro piso: uma pequena sala com vários objetos antigos de Santos Dumont que vai desde seu famoso chapéu até suas cartas e o manuscrito do seu livro “O que eu vi, o que nós veremos” que fala um pouco sobre sua vida e o futuro da aviação. Subindo para o andar de cima, temos a suíte de Santos Dumont (mezanino). Nela, fica o dormitório e o banheiro. É interessante observar como tudo na casa era adaptado às necessidades e conveniências do morador. Podemos notar a presença das suas invenções criativas: é um loft (não há divisórias entre os cômodos), uma tendência que só foi concretizada na arquitetura moderna muito depois, móveis multiuso (bancada de trabalho também utilizada como mesa de refeição), banheiro otimizado (ao invés de uma banheira, para economizar espaço foi criado uma espécie de chuveiro aquecido por uma chama de álcool) e um telefone…isso mesmo… ele foi um dos primeiros habitantes a usufruir dessa tecnologia do momento (conforme a lista telefônica de assinantes, ele era dono da linha 111 da Rua do Encanto).

Famoso chapéu panamá que ele usava
Objetos da casa que mostrava que ele era à frente do seu tempo

Nos fundos da casa podemos observar no telhado um observatório, local onde Santos Dumont gostava de avistar a cidade. No anexo a casa podemos visitar o Centro Cultural 14 Biz, onde temos algumas informações sobre a história da aviação e um curta-metragem sobre Santos Dumont (muito legal!!!). O fato é que Santos Dumont era uma figura única, com olhos voltados para o futuro e escolheu Petrópolis para morar, descansar, escrever suas cartas, refletir e colocar sua mente para criar, sendo a Casa Encantada o seu home office.

Anexo

Ao sair da casa vamos dar uma parada no famoso Relógio das Flores. Em frente ao relógio fica o prédio da Universidade Católica de Petrópolis. Nesse prédio, antigamente funcionava o Elegance Palace Hotel responsável por fornecer as refeições para Santos Dumont (isso mesmo… ele também já usava delivery, rss).

Casa de Santos Dumont: Rua do Encanto, 22 – centro de Petrópolis.

Museu de Cera

O Museu de Cera de Petrópolis é o primeiro no Brasil com padrões artísticos internacionais de hiper-realismo. As esculturas exibidas são produzidas em tamanho real e retratam com perfeição a textura da pele, fios do cabelo(implantados fio a fio), os olhos que são feitos com próteses verdadeiras. Apresenta personagens históricos da ciência, da política, da música, do esporte e dos quadrinhos. Claro que não dá para comparar com outros museus de cera pelo mundo como por exemplo o Madame Tussauds (Londres/EUA), mas podemos ter uma amostra desse tipo de arte que eu acho muito interessante. O mais legal é que há várias personalidades brasileiras. . A estátua do tricampeão mundial de Fórmula 1, Ayrton Senna, demorou oito meses para ficar pronta e foi elaborada no estúdio da Madame Tussauds (Londres). Sua confecção foi acompanhada pela família do esportista que fez questão de participar cada etapa de produção. A peça ficou exposta durante dois dias no Instituto Ayrton Senna (SP) e depois seguiu para Petrópolis onde ficou definitivamente. A perfeição da escultura é realmente impressionante e o efeito sobre os fãs que a observam é notável. Quando comparada com outras atrações da cidade, o preço é um pouco salgado, o que é totalmente compreensível por ser uma instituição privada que requer uma manutenção especial das peças. Na minha opinião vale muito a pena conhecer sim!

No final da visita, tem uma atividade bem interessante (as crianças adoram!!!): a mão de cera. Nesse local podemos fazer um molde da sua própria mão de cera e depois pintá-la. Muito legal!!!

Museu dos Brinquedos

Do ladinho do Museu de Cera fica um pequeno centro comercial chamado Liberty Garden com cafeteria, lojinhas e restaurante. Nesse local que fica também o Museu dos Brinquedos. É uma das mais novas atrações da cidade que funciona dentro de uma loja. aberta a visitação composta por objetos antigos (principalmente brinquedos) que pertencem a um colecionador e que resolveu compartilhar com o público. O espaço é pequeno e a visita dura no máximo uma hora. Tudo indica ser um programa legal para as crianças, mas sinceramente, os adultos curtem muito mais!!! Motivo: a experiência simplesmente mexe com a memória afetiva, ou seja, olhar aqueles objetos nos faz lembrar de momentos, da nossa infância, das brincadeiras e uma viagem no tempo. As crianças acabam se divertindo também, mas de uma maneira diferente, aproveitando esse momento nostálgico dos pais elas ganham uma interação inesperada, tornando uma experiência única. Um programa que super recomendo, para mim foi muito emocionante!!!

Brinquedos e antiguidades para voltar no tempo (repare no orelhão no fundo)
Boca Rica (esse é do fundo do baú)
Quem já teve uma dessas levanta mão!!!

Museu do Brinquedo: Av. Barão de Amazonas, 25 – loja 4.

Rua Teresa

Na rua Teresa funciona um comércio de rua intenso, com um polo de moda que vale a pena visitar. Faz um tempo que não vou e não sei como ficou depois da enchente em 2022 onde ela foi bem atingida. Em breve pretendo retornar aí conto melhor para vocês a experiência.

Bate-volta em Itaipava

Outra opção para quem está passando um período maior na cidade é visitar Itaipava que é um distrito de Petrópolis muito pertinho. Aliás é uma ótima alternativa de hospedagem mais em conta para quem quer economizar (fica em Itaipava e passeia durante o dia em Petrópolis). Lá tem um parque municipal bem legal, a feirinha de artesanato que é bem famosa, a Casa o Pequeno Príncipe. Mas o que tem de mais legal na cidade é o Castelo de Itaipava. Isso mesmo, um castelo de verdade!!! Hoje ele funciona como hotel (já fiquei hospedada lá, é magnifico!!!) e área de lazer que é aberta ao público. Tem vídeo lá no canal sobre ele. Confira!

Casa do Pequeno Príncipe
Castelo de Itaipava (clique aqui para ver o vídeo)

Minha hospedagem favorita

Eu já visitei a cidade várias vezes (perdi a conta, rsrs). Conheço algumas pousadas e hotéis da região e algumas vezes já fiquei hospedada em casa de parentes e amigos. Mas sem sombra de dúvida, o hotel que mais me chamou atenção é o Solar do Império. E porque ele é o meu favorito? O hotel tem uma característica única: o clima imperial da cidade. O prédio é um casarão tombado com um belo jardim na entrada que apesar das instalações antigas são muito bem conservadas, reproduzindo o clima histórico da cidade. Fora a beleza e o conforto, na minha opinião o grande benefício do hotel é a localização. Ele fica na esquina da Praça da Liberdade com a Avenida Koeler, o que facilita bastante a locomoção para todos os pontos turísticos da cidade., você consegue ir em poucos minutos a pé para o Palácio de Cristal e também para o Museu Imperial, consegue cortar caminho para ir para Rua Tereza. Enfim, gostei muito. Me chamou bastante atenção os detalhes decorativos que vão desde belos arranjos de flores até móveis antigos, lustres, quadros, pinturas nas paredes, etc. Possui atendimento muito bom, quartos confortáveis, limpeza, uma boa infra-estrutura de lazer (lembrando que trata-se de um hotel e não um resort). Possui uma área externa agradável com jardim, piscina, spa, piscina coberta, sauna, uma pequena academia e o restaurante que é aberto ao público, independente da hospedagem, e possui um chá da tarde que super recomendo. Quem é hospede do hotel, pode desfrutar do chá como cortesia e uma coisa eu garanto: o chocolate quente de lá é uma delícia!!!

Clique aqui para se hospedar neste maravilhoso hotel

Booking 728x90

Sobre as acomodações, eu fiquei no quarto 33 (Barão de Friburgo), que fica no anexo. Achei um barato, pois cada aposento possui o nome de uma figura histórica importante, geralmente um nobre do século XVIII ou XIX. O quarto é espaçoso e muito confortável. Possui vista para o jardim interno, uma pequena saleta, banheiro e uma cama bem grande, tudo com uma decoração clássica e imperial. Mesmo se tratando de um prédio antigo, não percebi cheiro nenhum de mofo e achei bem tranquilo com relação a barulho, mesmo estando em uma rua com movimento. No banheiro, amenities da Natura (marca brasileira!!!Adoro isso!!!) e no quarto um pequeno mimo sobre a cama (chocolate em forma de coroa imperial). Bem, durante meu texto escrevi sobre os pontos positivos do hotel. Mas, e pontos negativos? Não tem? Claro que sim! Tenho dois a destacar. O primeiro é o preço. Mesmo indo em baixa temporada, achei o valor da diária muito alto quando comparamos com outros hotéis do mesmo padrão. E o segundo ponto é que não vi muita estrutura para criança, sendo uma opção mais direcionada para adultos e casais.

Também tem vídeo do canal feitas durante minha estadia no hotel (clique aqui e assista!)

Hotel Solar do Império: A,Koeler, 376 – Centro de Petrópolis.

Meu restaurante favorito

Agora vem a dica do meu restaurante favorito na cidade: o Luigi. Trata-se de um restaurante tradicional italiano (adoro!) que fica na Praça da Liberdade. Possui uma variedade imensa de massas, pizzas e carnes, atendendo a todos os gostos. Além da massa recomendo experimentar o sorvete (muito bom!). Acho o restaurante muito bem localizado e um ótimo custo/benefício. Vale conhecer.

Bate-volta: Dicas especiais e roteiro

Fazer um bate e volta do Rio em Petrópolis é uma opção super viável. Eu mesma fiz várias vezes. Pensando nisso fiz um roteiro exclusivo do Dicas da Carioca para você. Esse roteiro pode ser feito para quem vai de carro (fica mais confortável pois você pode ir parando na estrada, no Palácio Quitandinha e depois faz o restante a pé). Agora para quem está de ônibus, você pode começar no Palácio Quitandinha e depois pegar um taxi ou carro de aplicativo em direção ao centro e continuar o restante a pé.

Para isso fiz um vídeo no canal mostrando esse roteiro em detalhes. Confira!!! Aproveita e se inscreve no canal para acompanhar nosso conteúdo.

Roteiro a pé (clique aqui para ver o vídeo)


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